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A decisão da Justiça de conceder liberdade provisória a Maria do Perpétuo Socorro Cardoso Weiler, presa após atropelar oito pessoas e causar a morte de uma jovem de 18 anos, gerou forte repercussão na cidade de Balsas. O incidente, ocorrido no sul do Maranhão, resultou na morte de Maria Eduarda Silva e ferimentos graves em seu filho de apenas três meses, que segue internado.
Maria do Perpétuo Socorro Cardoso Weiler foi libertada após audiência de custódia realizada nesta terça-feira (20). Durante a audiência na 3ª Vara Criminal de Balsas, a defesa da condutora argumentou que ela não possui antecedentes criminais, prestou socorro às vítimas no local do acidente e se mostrou disposta a colaborar com as investigações.
A juíza plantonista Nuza Maria Oliveira Lima acatou o pedido de liberdade provisória, impondo como medidas cautelares a proibição de Maria de deixar a cidade de Balsas e a suspensão do direito de dirigir.
A decisão judicial foi recebida com indignação pela defesa das vítimas, que já anunciou que irá recorrer. A situação é ainda mais delicada devido ao estado de saúde do bebê de três meses, filho de Maria Eduarda, que sofreu fraturas nas duas pernas e permanece hospitalizado no Hospital Regional de Balsas, embora seu estado de saúde seja estável. Além dele, outras seis pessoas ficaram feridas no atropelamento, sendo que cinco já receberam alta médica.
O caso continua sob investigação da Polícia Civil do Maranhão, que trabalha para concluir o inquérito em até 10 dias. A corporação está avaliando se Maria do Perpétuo Socorro Cardoso Weiler será indiciada por homicídio culposo, onde não há intenção de matar, ou por homicídio doloso, que ocorre quando a pessoa assume o risco de causar a morte. A definição do tipo de homicídio será crucial para o andamento do processo e a futura responsabilização da condutora.