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O município de Icó, no interior do Ceará, foi palco de uma tragédia na tarde desta terça-feira (23). A empresária Maria Francely Rocha da Silva, de 39 anos, conhecida carinhosamente como Lily Rocha, foi assassinada a facadas dentro de uma residência na Rua São José, no Centro da cidade. O autor do crime, seu ex-companheiro, tirou a própria vida em seguida.
Segundo as investigações preliminares, a motivação do crime seria a não aceitação do fim do relacionamento por parte do homem, de 47 anos. Lily Rocha foi atacada com golpes de faca e não resistiu aos ferimentos.
Equipes da Polícia Militar e da Perícia Forense (Pefoce) foram acionadas e encontraram os dois corpos no local. O caso está sob a responsabilidade da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Icó, que busca esclarecer todos os detalhes do ocorrido.
Lily Rocha era uma figura conhecida e querida na região. Ela era proprietária de um restaurante de comida japonesa de sucesso em Icó. Em sinal de luto e respeito à sua memória, o estabelecimento não abriu as portas após o anúncio da tragédia.
A morte de Lily Rocha não é apenas um caso isolado, mas um indicador de um ano extremamente violento para as mulheres no estado. Com este crime, o Ceará atinge uma marca histórica negativa:
| Período | Casos de Feminicídio (CE) | Observação |
| Até 12 de Dezembro de 2025 | 44 casos | – |
| Após o caso de Lily Rocha | 45 casos | Maior número desde 2018 |
Este é o maior índice registrado desde que a Secretaria da Segurança Pública passou a contabilizar oficialmente este tipo de crime, superando toda a média histórica anterior do estado.