
Foto Internet
Um homem identificado como Antônio Lira Brito foi morto a tiros pela Polícia Civil na manhã desta sexta-feira (17), no litoral do Piauí. O caso, investigado pela Divisão de Homicídios de Parnaíba, ocorreu após Antônio atacar os agentes com pedras e armas brancas, mesmo depois de ter sido atingido por uma bala de borracha.
O confronto teve início no Complexo de Polícia Civil de Parnaíba. Segundo o delegado Abmael Silva, Antônio Lira Brito, portando um facão, abordou um policial civil na entrada do complexo exigindo a retirada de um boletim de ocorrência registrado contra ele.
O homem chegou a ameaçar o agente antes de fugir, mas foi rapidamente localizado próximo a um posto da Polícia Federal.
Ao ser abordado, Antônio resistiu e agrediu os policiais com pedras. A situação se agravou quando o homem portava também uma arma branca. O delegado Abmael explicou a escalada da violência:
“Os policiais tentaram verbalizar e, ao perceberem que ele portava uma arma branca, começaram a verbalizar novamente, sendo então necessários os disparos de elastômero [bala de borracha],” afirmou.
A Divisão de Homicídios de Parnaíba destacou em nota que, mesmo atingido com a bala de borracha, Antônio continuou o ataque.
“Infelizmente, foi necessária a reação com arma de fogo como última atitude dos policiais, a fim de preservar a própria vida,” ressaltou o delegado.
Antônio Lira Brito morreu no local. Momentos antes da confusão no complexo, ele já havia sido visto nas proximidades de uma loja na cidade ameaçando populares portando o facão.
A Perícia Criminal foi acionada para iniciar as investigações. O delegado Abmael Silva informou que o inquérito da Polícia Civil buscará apurar a motivação de Antônio e se ele possuía algum transtorno psiquiátrico.
“É uma atitude agressiva que aparentemente resulta de algum tipo de problema psiquiátrico. A gente já vai fazer essa verificação, se realmente se trata de uma pessoa com transtorno mental,” disse o delegado, ressaltando a complexidade de ocorrências que envolvem pessoas com problemas mentais.
O inquérito será conduzido pela Polícia Civil e, posteriormente, todos os elementos serão apresentados ao Judiciário e ao Ministério Público para avaliação.