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A Polícia Militar prendeu quatro pessoas suspeitas de envolvimento no assassinato de Caio Eduardo de Souza, de 27 anos, que foi morto a tiros na noite deste domingo (24) no bairro Parque Lúcio, zona Sudeste de Teresina. A prisão foi resultado de uma rápida ação das equipes após o crime.
De acordo com a polícia, a vítima foi cercada por homens em três motocicletas e baleada várias vezes no cruzamento das ruas Alonso de Carvalho e São Caetano. Cápsulas de pistola foram encontradas no local do crime.
Segundo o coronel Alves, do Batalhão Especial de Policiamento do Interior (BEPI), as equipes agiram de imediato com base em informações da Diretoria de Inteligência da Polícia Militar. “Assim que fomos informados, nossas equipes agiram rápido. Prendemos quatro suspeitos em um carro no bairro Novo Horizonte”, afirmou o coronel.
Durante a operação, a polícia abordou um veículo Volkswagen Gol prata, cujo motorista tentou fugir. Três suspeitos foram detidos na abordagem e um quarto foi encontrado e preso em sua residência enquanto tentava escapar. Com eles, a polícia apreendeu uma pistola calibre .380, munições e uma motocicleta utilizada no crime.
Um dos presos, identificado como Paulo Vito, de 18 anos, conhecido como “Boladão”, confessou ter sido o autor dos disparos. De acordo com a polícia, ele já responde a diversos processos e é considerado um criminoso de alta periculosidade, com liderança em sua facção.
Em depoimento, Boladão revelou que o homicídio de Caio Eduardo foi uma vingança pela morte de Pedro Gustavo Pereira, de 20 anos, conhecido como “Coyote”. Pedro foi assassinado no dia 17 de agosto durante um baile reggae na Vila Mandacaru.
“Ele é um criminoso que exerce uma certa liderança dentro da facção. Por isso o mantivemos separado dos outros suspeitos para obter informações com eficiência, sem que influenciasse os demais a não relatar os fatos”, explicou o coronel Alves.
O crime está sendo investigado como parte de uma guerra entre facções criminosas rivais na capital. A polícia também apurou que houve uma tentativa de homicídio frustrada na mesma região antes da execução de Caio Eduardo. O corpo da vítima foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) e os quatro suspeitos foram levados à Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), onde foram autuados em flagrante.